CAIXOTE
O coletivo por meio dessa ação teve como objetivo provocar um deslocamento do olhar para as imagens do nosso cotidiano. O objeto do cotidiano tornou-se pretexto para o pensamento/construção da ação que propõe o olhar sobre as probabilidades entre o que é comum e o que não é concebível diante dos nossos olhos. O Coletivo Barco busca intervir no espaço urbano direcionando olhares para a cidade em toda sua amplidão, não se acomodado com suas diferenças encontrando semelhanças, na efemeridade de nossos gestos cotidianos, onde não percebemos as sutilezas que o espaço urbano nos revela. Os objetos “inúteis” das ruas se misturam a pessoas. Olhares se camuflam nas multidões, escondendo nossas fraquezas. A arte propõe olharmos para nós mesmos e para o ambiente que nos cerca. Caixote, caixa, corpo. A cidade se constrói com seus elementos, o que somos e o que criamos.
Construído para transportar uma pessoa a partir da junção de seis “caixotes de feira” apoiado sobre uma base de madeira adaptada com quatro rodas pequenas, o caixote agora, “caixote de gente”, tem como palavra de ordem o termo: “se apropriar de”; onde o objeto do cotidiano tornou-se pretexto para o pensamento/construção da ação que propõe o deslocamento do olhar sobre as probabilidades entre o que é comum e o que não é concebível diante dos nossos olhos, culminando no registro do processo a partir de fotos e na produção de um vídeo arte de aproximadamente 8 minutos.
agosto de 2014





